18 de out. de 2010

Animals (Pink Floyd, 1977)


Hoje nós vamos fazer diferente, vou trazer os conceitos deste álbum copiado de outra fonte de informações, a wikipédia. Então vamos lá.


História
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Ao longo das três músicas principais, todas elas com mais de 10 minutos de duração Roger Waters equivale os humanos a cada uma das três espécies de animais: cães (Dogs), porcos (Pigs), ou carneiros (Sheep). Os cães são usados para representar os homens de negócios megalomaníacos que acabam por serem arrastados pela própria pedra que atiraram. Os porcos representam os políticos corruptos e os moralistas (com referências directas a Margaret Thatcher e a Mary Whitehouse). Os que não se enquadram nestas duas categorias são carneiros, que sem pensamento próprio, cegamente seguem um líder.
As três faixas centrais são "limitadas" por um par de canções de amor escritas por Waters para a sua mulher na época, Caroline: "Pigs on the Wing" partes 1 e 2. A mesagem destas duas músicas é de que enquanto duas pessoas se amarem, podem proteger-se dos males do mundo referidos nas três músicas do meio. Waters refere-se a si mesmo como sendo um cão na segunda parte da música. Na edição de 8 faixas em cartridge as duas faixas foram ligadas por uma parte de guitarra tocada por Snowy White
Frog Brigade de Lee Claypool gravou o álbum inteiro em alguns concertos tendo eventualmente editado um álbum a partir dessas gravações.

17 de out. de 2010

Neon Ballroom (Silverchair, 1999)


Neon Ballroom é o terceiro álbum de estúdio da banda australiana de rock alternativo Silverchair. Mostra um iminente amadurecimento de todos os membros da banda, trazendo mais consistência e ao mesmo tempo experimentos usando vários instrumentos de todos os segmentos musicais. Hoje nós vamos analisar o álbum em si, trazendo pontos positivos (e negativos) da obra.

O álbum começa com a magnífica Emotion Sickness, que combina aparentemente uma orquestra bem arranjada com o resto dos instrumentos de praxe em uma banda de rock alternativo, tal como Nirvana e Smashing Pumpkins. O som pesado permanece dando o tom em Anthem for the Year 2000, mesmo que esta segunda faixa seja menos rock, e com mais batidas de rapcore. Ana's Song (Open Fire) é uma faixa inspirada no problema que o vocalista Daniel Johns teve relacionado ao seu peso. Ele sofreu de anorexia antes da gravação do disco, aparecendo cada vez mais magro durante as sessões.

Spawn Again é uma versão da música Spawn gravada para o filme de mesmo nome, que conta a história do herói da Marvel, que voltou do inferno fazendo um pacto com o demônio. É verdade que a música é violenta, combinando com toda a história. Miss You Love é o hit do álbum, simplesmente genial. A música, como o título, fala sobre amor, e todos os elementos que criam uma espécie de One Hit Wonder acerca do Silverchair. Já Dearest Helpless usa um loop in no começo, causando toda uma sensação de metal, fazendo com que a música se aproxime de um estilo grunge. Do You Feel the Same? igualmente.

Black Tangled Heart em sua introdução traz uma banda bem mais consistente em relação ao seu álbum anterior de 1997 chamado Freak Show. Só a introdução já mostra toda a evolução que rondou a banda nestes anos em que Johns passou por problemas pessoais e etc. Point of View mostra que o Silverchair mesmo evoluindo demais não largou suas raízes, e usa os elementos principais do Rock Alternativo, que consistem em: Guitarra pesada; Bateria Solta e Vocais sofridos. Geralmente se as bandas não preenchem esse quesito não são consideradas tanto alternativo assim, sendo tachados de New Age.

Satin Sheets e Paint Pastel Princess são as últimas faixas antes do fim do álbum, e mostram mesmo que a banda não largou suas origens. Rock pesado, usando todos os componentes - principalmente a guitarra - de uma banda Hardcore. A voz de Johns é sofrida, como a de quase todos os vocalistas de rock alternativo. Não vamos generalizar. Steam Will Rise fecha os trabalhos do álbum Neon Ballroom de 1999 da banda australiana Silverchair, liderada por Daniel Johns. Hoje este álbum foi escolhido por ser uma aquisição recente minha que vim estudando nestes últimos tempos, e achei que merecia ser analisada. Abraços, e até a próxima!.

13 de out. de 2010

Night Train (Keane, 2009)


Night Train é um Extended Play (curto demais para ser álbum, longo demais para ser single) da banda inglesa de Piano Rock Keane. Conta com a participação dos artistas Tigarah e K'NAAN. E hoje nós vamos fazer a avaliação deste álbum, música por música.

House Lights - É apenas uma introdução para o EP, trazendo barulhos semelhantes ao de um trem em movimento.

Back in Time - Agressivamente começa definitivamente o álbum. Com um trabalho de sintetizadores de dar inveja, o EP se desenvolve com a voz sofrida do frontman da banda Tom Chaplin, que tinha muitos vícios - inclusive de álcool -  antes de se internar em uma clínica de reabilitação. A música é o começo de todos os trabalhos.

Stop for a Minute - Com uma mistura de rapcore e as palmas no fundo, a música é um dueto entre Chaplin e o rapper Somali-canadense K'Naan, que canta a música tema da copa do mundo de 2010, na África do Sul. A canção é um exemplo de como parcerias opostas podem ser um ótimo negócio.

Clear Skies - A faixa começa com um duplete entre a bateria de Richard Hughes e o violão de Tim Rice-Oxley. Chaplin (o cantor), entra com sua voz sofrida para cantar os singelos versos desta canção pouco difundida entre os fãs da banda.

Ishin Denshin (You've Got to Help Yourself) - Sabe aqueles ruídos de internet discada? pois é, a música começa com a combinação entre este ruído e palmas de uma possível torcida de algum esporte. A música mostra mais um dueto que deu muito certo, entre o Keane e a MC Japonesa Tigarah. Ela canta os versos em japonês, enquanto Chaplin se encarrega de cantar o refrão sensacional e animador.

Your Love - Um exemplo de uma música que usa a batida do sintetizador combinada com a bateria para dar o ritmo. Rice-Oxley toma os vocais de Chaplin nesta faixa. Mas não deixa por menos ou decepciona, ao contrário, dá um show particular, usando sua guitarra como contra-peso para essa magnífica canção que fala de amor.

Looking Back - A música tema do filme Rocky (1976) parece ser a introdução desta canção. Mas o dueto entre K'Naan volta à cena. E deu mais certo que o esperado viu, sensacional. Ele dá uma de rapper mesmo e canta os versos combinando como se fosse uma batalha entre MCs.

My Shadow - Fechando os trabalhos, essa faixa mostra a síntese da banda, que consiste no piano e vocal de Chaplin, combinando com todos os outros instrumentos. A voz fina e sofrida de Chaplin com certeza é também uma marca registrada do Keane. E nesta canção todos os elementos combinam perfeitamente, fechando o EP Night Train com chave de ouro, melhor, chave de Keane.

Por hoje é só galera, hoje nós vimos um álbum que comprei ontem para analisar, e tenho certeza de que foi uma ótima aquisição, tendo em vista que esperava um álbum mais longo, este Extended Play tomou todas as expectativas, trazendo uma música de boa qualidade, característico do Keane. Você pode pedir sua resenha assim como o @pedrooliveira__ fez, e terá o seu álbum preferido avaliado por mim, abraços e até a próxima!.

11 de out. de 2010

Iron Maiden em Belém?



Vamos ver, Iron Maiden em belém? está tudo confirmado pelo menos pela Bis Entretenimento, o texto é de Igor Soares, do Whiplash


"É o que promete a Bis Entretenimento. Através do seu Twitter Oficial a maior produtora de shows e eventos do Norte do país confirmou para o dia 25 de Março de 2011 uma apresentação do Iron Maiden na cidade de Belém, capital do Estado do Pará.Ainda não há nada oficial, mas a possível data de Belém fecha com a notícia publicada em julho, onde produtores de Recife especulavam sobre uma apresentação da banda na capital pernambucana em 27 de Março de 2011 durante a segunda parte da "The Final Frontier World Tour". Se as duas datas forem realmente confirmadas, o Iron deve tocar em outras cidades do Brasil entre março e abril de 2011. 


Alguns meses atrás, o jornal chileno La Tercera, também noticiou que os mesmos produtores responsáveis pelos shows da "Somewhere Back In Time Tour" em 2008 e 2009 no Chile, confirmaram que já estão negociando a volta do Iron ao país para um show no Estádio Nacional de Santiago, na primeira quinzena de Março de 2011. Jornais da Venezuela também já dão como certa apresentações do Iron Maiden na capital Caracas e na vizinha Bogotá na Colômbia. Até o momento o site oficial da banda só confirma shows na Austrália durante o mês de fevereiro do ano que vem."

É só esperar... Mas se for verdade, meu amigo, vai sair metaleiro dos esgotos.

Selling England by the Pound (Genesis, 1973)


Selling England by the Pound é o quinto álbum de estúdio da banda inglesa de Rock Progressivo Genesis. A capa é composta por uma pintura de Betty Swanwick chamada The Dream. E hoje nós vamos usar uma forma mais dinâmica para definir o álbum, não separando por músicas, e sim trazendo curiosidades e alguns pontos relevantes da obra. Vamos à avaliação.

O álbum começa com uma performance invejável do vocalista e líder da banda Peter Gabriel. Can you tell where my country lies, said the unifaun to his true love's eyes, It lies with me, cried the Queen of Maybe. A faixa se chama Dancing With The Moonlit Knight, e deu nome à fantasia que Gabriel usava durante os show da turnê, semelhante à um guerreiro.

Com I Know What I Like (In Your Wardrobe) é fácil saber que o Genesis além de ser uma banda de prog (rock progressivo) usa as faixas mais expostas comercialmente falando muito bem, assim, seus álbuns fazem muito sucesso, sempre agradando em primeiro lugar o público, com a voz de Gabriel liderando. E o refrão é de fácil decoração, transformando esta faixa em um sucesso comercial.

Tony Banks dá um show na introdução de Firth of Fifth, a terceira faixa do álbum. O riff de seu piano traz todo o virtuosismo do artista. Peter Gabriel entra com mais uma encantadora performance no vocal, que é a marca da banda. Pelo menos na era Gabriel como vocalista, o Genesis consegui agradar todos os fãs, produzindo um álbum melhor que o outro. Foxtrot foi o álbum anterior ao "Selling England", trazendo a longa faixa de 22 minutos "Supper's Ready".

More Fool Me é um belo dueto entre a voz de Gabriel com mais uma introdução do piano de Banks. Logo em seguida, o violão de Steve Hackett entra para dar o tom à mais uma faixa bem-sucedida comercialmente falando. Os hits do álbum certamente são I Know What I Like e More Fool Me. The Battle Of Epping Forest é mais uma canção longa, como "Supper's Ready", que dá continuidade à toda a história do álbum, que gira em torno do "Moonlit Knight", o personagem vivido por Gabriel nos shows do Genesis na época.

After the Ordeal é uma música instrumental que mais serve para mostrar todo o virtuosismo dos integrantes da banda inglesa que fez tanto sucesso principalmente nos anos 70, e nos anos 80 migrou mais para um lado pop/rock, com o simpático Phil Collins, ex-baterista da era Gabriel, nos vocais. Já The Cinema Show mostra que a banda possuia um lado progressivo e experimental bem aguçado. Longe de ser um Pink Floyd, mas sendo muito associado ao Yes, pois usa a voz do vocalista como âncora para as longas músicas com o virtuosismo sendo a marca. Jon Anderson fazia o papel de Peter Gabriel do Yes.

Fechando os trabalhos, Aisle of Plenty é uma singela canção que traz uma introdução carregada na voz de Gabriel, e dá fim ao álbum tão inspirador, e ao mesmo tempo que nos faz apreciar cada segundo dentro desta obra-prima do Rock Progressivo. Hoje nós fizemos a resenha de Selling England by the Pound, do Genesis. Amanhã pode ser o álbum da sua banda favorita! como? basta postar o nome do álbum junto com a banda na CBOX do lado, e você verá o Danilo Frazão comentando sobre ele, abraços e até a próxima!

3 de out. de 2010

A Hard Day's Night (The Beatles, 1964)


A Hard Day's Night é o terceiro álbum de estúdio lançado no dia 10 de Julho de 1964 pela banda inglesa de rock The Beatles. O título do álbum foi acidentalmente criado pelo baterista Ringo Starr. Citação corre a seguir: "I was going home in the car and Dick Lester [director of the movie] suggested the title, 'Had Day's Night' from something Ringo had said. I had used it in 'In His Own Write', but it was an off-the-cuff remark by Ringo. You know, one of those malapropisms. A Ringo-ism, where he said it not to be funny... just said it. So Dick Lester said, 'We are going to use that title.". No Brasil o álbum foi controversamente lançado com o título de "Reis do Iê Iê Iê". Hoje vamos avaliar esta dica do amigo @pedrooliveira__.

A Hard Day's Night - A música elaborada nunca foi a marca da banda, que sempre trouxe aos fãs músicas com melodias bem feitas, e uma pegada impressionante. Por isso vieram tantos sucessos. E essa abertura é magníficamente feita pela famosa capela feita por todos os integrantes. A canção é a primeira do álbum, e dá o título.

I Should Have Known Better - A batida desta música, junto com o vocal sensacional de Lennon/McCartney e os arranjos de George Harrison, dão o tom nesta mágica canção. Muitos dizem que os Beatles foram uma das maiores bandas da história. Bem, quem sou eu para discordar?

If I Fell - Mais pesada, esta faixa traz uma maior consistência em relação às duas anteriores. E isso faz com que fique bem mais elaborada, com o grave no vocal mais destacado. Batida memorável.

I'm Happy Just To Dance With You - Já que todas as faixas foram preteridas para fazerem parte da trilha sonora do filme homônimo, todas tem somente um pequeno trecho em cada uma, poucos minutos de música boa. E os versos cantando o título podem ser notados nesta canção também.

And I Love Her - Feche seus olhos. Esta faixa foi feita para reflexões. E o ritmo de seresta/bolero é marcante. Não preciso de mais palavras para descrever. Beatles é apaixonante, inspirador.

Tell Me Why - Todos nós sabemos que os Beatles se revezam em músicas tristes com músicas animadoras e bem no estilo rock and roll mesmo. E essa faz o estilo rockabilly, privilegiando o vocal mais grave do quarteto de Liverpool.

Can't Buy Me Love - Poucos dão os méritos para Ringo Starr. Mas ele merece por boa parte da fama da banda. Porque? simplesmente pois ele dá ritmo a quase todas as músicas da banda. E os gritinhos histéricos marcam esta faixa também. Mas o mérito para Starr ainda deve ser dado. Algum dia, quem sabe.

Any Time At All - As letras engraçadas e animadoras, quase sempre falando sobre amor, são a marca do The Beatles. E este é um bom exemplo de como mesmo sem ser tanto elaborado, os discos conseguem ter uma consistência invejável para a época.

I'll Cry Instead - Músicas dançantes, do estilo rock and roll mesmo, essa é mais uma para a coleção. Mas as músicas feitas para os amantes continuam a trazer bem mais sucesso para a banda. E mesmo os títulos trazendo uma proposta, o ritmo e a melodia são incomparáveis, um show.

Things We Said Today - É praticamente um solo de Paul McCartney, sendo acompanhado raramente em algumas oportunidades. Mas no fim, Macca faz parte desta faixa, faz parte da banda. Então, não precisa haver um Beatle favorito, uma mão lava a outra, todos são uma parte de um todo.

When I Get Home - Relembrando os velhos tempos, vamos fazer um diálogo rápido. Vocês não acham que os outros 2 integrantes menos focados (Ringo/George) deveriam ter a mesma parcela em todo o sucesso da banda? eles simplesmente trouxeram os arranjos para todas as canções. Então, são parte importante da obra

You Can't Do That - É a penúltima faixa do álbum. E a capela traz o ritmo, vindo acompanhada de todos os outros instrumentos vindo com uma maestria, transformando o álbum em uma masterpiece dos Beatles.

I'll Be Back - E com gosto de quero mais, acaba toda a nossa avaliação de um jeito vanguardista, triste e angustiante. Mas não é por isso que a obra deva ser desvalorizada. Bandas que nos fazem sentir emoções indiferentes são as que mais merecem atenção. Esta faixa marca pelo fim, sendo uma saidera em alto-estilo.

Foi isso amigos, esse álbum foi sugerido pelo nosso amigo beatlemaníaco @pedrooliveira__, como vocês já sabem, se quiserem a resenha de algum álbum é só pedir na Cbox ao lado. Foi uma ótima madrugada com os Beatles. Até a próxima, abraços!

2 de out. de 2010

Mellon Collie and the Infinite Sadness (The Smashing Pumpkins, 1995)



Mellon Collie and the Infinite Sadness é o terceiro álbum de estúdio da banda americana de Rock Alternativo The Smashing Pumpkins. O disco de 28 faixas foi lançado no dia 24 de Outubro de 1995 nos EUA. O álbum conceitual foca na melancolia (principalmente no título), e trata sobre o ciclo entre vida e morte. Assim, um disco representaria a vida, e outro a morte. E hoje nós vamos conceituar mais um pouco esta obra

Mellon Collie and the Infinite Sadness - É a primeira faixa do disco, e traz o título do álbum. É basicamente um belo solo de piano executado pelo líder da banda, Billy Corgan.

Tonight, Tonight - É uma das músicas mais conhecidas da banda. E tem merecidamente um clipe à sua altura. Traz uma banda extremamente consistente trabalhando com uma orquestra, que dá o tom magnífico em toda a faixa. Vale a pena escutar. O desempenho da Chicago Symphony Orchestra é de se aplaudir de pé.


Jellybelly - A banda volta ao seu posto de grupo barulhento, trazendo mais barulho que música consistente, coisa que se alternou em Tonight, Tonight.


Zero - Continuando, mais barulho que melodia. Mas esta música é bem mais elaborada, trazendo versos decoráveis e sendo bem melodiosa.


Here Is No Why - O riff é bem executado por Corgan. A música volta a trazer a alternância de voz do vocalista, que é uma das marcas da banda.


Bullet with Butterfly Wings - Com certeza é um dos maiores sucessos da banda. A bateria pesada de Jimmy Chamberlin situa a faixa como uma pesada música digna de aparecer em qualquer álbum de Heavy Metal.


To Forgive - A melancolia começa a tomar conta do álbum. Muitos dizem que é como um bilhete de suicídio de Corgan. mas esta música é calma, sem muito alarde. É despretenciosa até dizer chega.


Fuck You (And Ode to No One) - Tanto o título como o tom da música expressam o segundo lado do The Smashing Pumpkins. As letras, sempre como bilhetes de suicídio, e melodia pesada cheia de todos os instrumentos.


Love - Um trabalho de sintetizadores faz com que a faixa pareça recortada, com várias peças sendo coladas.  A voz radiofônica de Corgan dá o tom.


Cupid de Locke - Saindo do padrão, a banda se vê obrigada a fazer músicas com mais melodia do que barulho, pois só assim atingiria o público em seu total.


Galapogos - Calma e bem elaborada, Galapogos traz à todos um Billy Corgan com uma voz sofrida, dando todo o tom que o álbum necessitava.


Muzzle - Como em todas as outras faixas (exceção de Galapogos e Cupid de Locke), a banda traz um ritmo pesado, carregado por baterias enfurecidas e guitarra com efeitos de heavy metal.


Porceline of the Vast Oceans - Antes do fim, esta épica faixa de 9 minutos faz com que os fãs fiquem excitados tendo em vista de que ainda havia mais um disco para se ouvir. E ela leva assim, até o fim, os espectadores. Ritmo pesado, tom de heavy metal mesmo.


Take Me Down - Fechando o primeiro disco, Take Me Down é uma singela composição de James Iha, com ritmo leve e pegada de R&B.
Disco Dois, Parte 2


Where the Boys Fear to Tread - Só a introdução já lembra uma banda de Rock pesado, guitarras
desafinando para dar e vender. E assim se fez a primeira faixa do segundo disco, que representa em seu todo a noite, e a morte.


Bodies - A levada pesada continua, sem trazer muita melodia, constrastando com os gritos angústiantes de Corgan. "Love is Suicide", diz um trecho da faixa.


Thirty-Three - É uma das melhores canções do álbum. E faz jus ao nome, em quantidade. É a personificação de todo o trabalho melancólico de Billy Corgan, com o mesmo fazendo uma performance invejável sentado à frente de um piano.


In the Arms of Sleep - Jazz. Essa música tem um ritmo similar às composições mais fiéis deste ritmo.


1979 - D'arcy Wretzky, o baixista, finalmente aparece nesta faixa, e traz toda ela em suas costas, na levada do seu baixo. Corgan com sua voz sofrida também marca esta canção.


Tales of a Scorched Earth - No começo, um sintetizador traz à todos uma guitarra pesada e bateria frenética, que leva toda a canção, até seu término. Corgan dá o tom com gritos histéricos dentro da faixa.


Thru the Eyes of Ruby - 7 minutos de pura improvisação de um piano despretencioso, acompanhado por todos os outros instrumentos.


Stumbleine - Os títulos das faixas são complexos. Não posso dizer o mesmo das faixas em si. Mas essa canção traz um dueto impressionante entre Corgan e seu violão, fazendo várias escalas.


X.Y.U. - Queria ter uma conversa com quem cria os títulos das canções. É tanta complexidade que assusta. No mais, esta é outra música de 7 minutos que traz toda aquela levada de Heavy Metal antes citada. Mas isso é Rock Alternativo, no fim.


We Only Come out at Night - O baixo de Wretzky toma todo o riff da canção, e em seguida entra Corgan repetindo os versos do título, e o resto da faixa. A alternância do tom da voz dele é com certeza uma das marcas mais lembradas do grupo.


Beautiful - Completando o show de Wretzky, agora no vocal, Beatiful é uma triste canção que traz todos os instrumentos realmente em uma sincronia considerável. E assim, faz com que o resto da faixa seja acompanhado por a sempre sofrida voz de Corgan.


Lily (My One and Only) - É simplesmente uma capela de todos os intregrantes, atrás de uma bateria de Jazz, somente com o timbal. 


By Starlight - Penúltima faixa, traz Corgan com a voz extremamente sofrida, sobrepondo todos os padrões de sofrimento.


Farewell and Goodnight - Confesso que na versão em que baixei o álbum, é meio difícil ouvir a última faixa do álbum. Triste, mas no que eu pude perceber, a canção é uma pequena improvisação, que faz com que o álbum seja fechado singelamente, sem muito alarde.

Então foi isso amigos, 28 faixas de pura melancolia. E depois dessa eu vou me despedindo de vocês. Sempre lembrando que você pode pedir uma avaliação do álbum que preferir, você só terá o trabalho de escrever na Cbox à direita da postagem, em cima. Abraços, e até a próxima postagem!

The Wall (Pink Floyd, 1979)



The Wall é o décimo primeiro álbum de estúdio da banda Inglesa de Rock Progressivo Pink Floyd. Foi lançado como álbum duplo no dia 30 de Novembro de 1979. The Wall é um álbum conceitual, que conta a história e a angústia vivida pelo personagem central da trama, chamado Pink (intepretado no cinema por Bob Geldof, ex-vocalista do Boomtown Rats). E hoje nós vamos fazer uma avaliação desta obra prima mal-interpretada por muitos.

In The Flesh? - Abre o álbum e todos os pensamentos do Pink (personagem). É de uma forma violenta que a obra tem início, com uma pesada bateria tocada por Nick Mason. A letra da primeira parte, com um ponto de interrogação (?), é diferente da segunda parte, sem a interrogação.

The Thin Ice - A música começa com um leve choro de um bebê, talvez Pink em sua infância. Então, podemos presumir que é nada mais que uma música contando toda a super-proteção que a mãe de Pink tinha por ele, e exercia dentro de sua casa. Tendo em vista que ele é um War Baby (nascido durante a guerra, filho de soldados), a história se desenvolve neste sentido.

Another Brick In The Wall, Pt.1 - É uma pequena introdução, possuindo a mesma batida da famosa música, a parte 2. Nada mais que a revolta de Pink de o seu pai não ter deixado nada para ele é mostrado nesta faixa. 

The Happiest Days of Our Lives - É a música do helicóptero. Além disso, é a famosa introdução da próxima música, a mais famosa.

Another Brick In The Wall, Pt.2 - Aí fica fácil, é o maior sucesso da banda. A música retrata a revolta de Pink e e todos os outros alunos manipulados pelo professor (The Master). A batida é inconfundível, junto com o coral composto somente por crianças.

Mother - Pink sempre viveu na sombra de sua mãe. E esta faixa traz todo o conceito de como a mãe dele é super-protetora, e sempre escondeu seu filho por detrás do muro. The Wall.

Goodbye Blue Sky - Com uma melodia suave, esta canção traz David Gilmour com seu singelo violão, transformando a música em uma assustadora e ao mesmo tempo triste música. 

Empty Spaces - Curiosamente tocada ao contrário por um DJ de Nova York, traz uma mensagem subliminar que diz mais ou menos o seguinte: "Congratulations. You have just discovered the secret message. Please send your answer to Old Pink, care of the Funny Farnm Chalfont... - Roger! Carolyne's on the phone! - Okay."

Young Lust - Como diz o título, a música retrata a necessidade de Pink em trair a esposa que posteriormente havia o traido, e assim fazendo com que Pink vá a um beco qualquer procurar uma prostituta, e traze-la para sua casa.

One of My Turns - É a continuação da história. Precedida de um breve diálogo, a música traz uma pesada combinação de instrumentos, fazendo com que tenha um clima angústiante, trazendo também um lado mais lírico de Roger Waters, o principal compositor do Pink Floyd na época.

Don't Leave Me Now - A ressaca veio rápido. Após um momento violento, Pink se vê contra a parede mais uma vez, e assim, questiona o porque de toda essa sua solidão vivida no momento. A música é bem elaborada com uma reverberação muito boa no início. Termina com um grito histérico após pink quebrar seu televisor, que precede a faixa:

Another Brick In The Wall, Pt.3 - É simplesmente uma terceira parte da música mais famosa da banda. Pouco divulgada (e consequentemente pouco conhecida) é somente uma ponte para o término do primeiro CD, a primeira parte da história.

Goodbye Cruel World - Após todos os momentos de raiva e angústia, Pink finalmente decide dar o seu adeus do mundo. E isso acontece de uma forma extremamente melancólica, trazendo Roger Waters verossímil nos vocais.

Disco Dois, Parte 2

Hey You - É o início da 2ª parte da história. E conta a displicência de Pink atrás do muro, deitado, jogado no chão. "Hey You" é a chamada que todos fazem dirigindo-se ao personagem central, que se encontra no seu pior momento. A música carrega uma angústia peculiar, jogando para o público toda a solidão e o desejo de nunca se libertar de Pink.

Is There Anybody Out There? - Com somente um verso, a música é basicamente um solo de guitarra, excluindo os vocais triplos, talvez feitos por Gilmour/Waters/Wright. E também podemos ver a presença de um sintetizador nesta faixa.

Nobody Home - Pink frente-a-frente com o televisor. Essa é a imagem que marca esta música, que é tomada pelo vocal melancólico de Waters, sempre trazendo um sentimento indiferente à todos.

Vera - No meio da história confusa, Pink encontra-se em seus sonhos, onde chama por uma Srtª chamada Vera Lynn, que não volta no trem de partida da 2ª guerra mundial.

Bring The Boys Back Home - Uma grande performance de uma orquestra marca esta música. Perfeita sincronia com os vocais do coral + Waters.

Comfortably Numb - Pink se vê de volta à vida real. Mas antes, é abordado desacordado em seu apartamento, e volta ao estado consciente quando toca um dos maiores sucessos do disco, que tem um dos solos mais inesquecíveis e aclamados pela crítica, e foi feito por Gilmour.

The Show Must Go On - Após a chamada de sua consciência, Pink decide que é hora de voltar para o show, e usa uma identidade nova, trazendo ao público seu desejo, personificando um ditador neo-nazista. E é aí que tudo começa a mudar, é um ponto crucial do álbum. 

In The Flesh - Pink vira o citado ditador, e reprova todo o tipo de humanos e atitudes que vão contra os princípios do nazismo, condenando judeus e negros por exemplo. É a segunda letra diferente com o título In The Flesh. Mas desta vez aborda de uma forma geral a parcela da população que é reprovada pelos nazistas (e neo-nazistas).

Run Like Hell - É a faixa que mais aproxima o Pink Floyd de um gênero semelhante ao Hard Rock. É violentamente perfeita, trazendo a continuação do sonho de Pink, onde ele é um líder neo-nazista, e reprova uma variedade de atitudes. O título é algo parecido com "Corra que nem o Diabo".

Waiting For The Worms - Pink recruta um grupo fiel de seguidores, assim se sentindo poderoso, mas somente em seus sonhos, seus delírios. Ainda continua sentado em um banco, atrás do seu muro, como sugere a letra, o princípio do fim.

Stop - Pink se vê condenado a voltar a sua consciência, pois os atos praticados por ele no seu inconsciente ainda o atormentam. Então, ele suplica para que volte ao mundo real, ao seu mundo. É uma curta música/ponte para The Trial.

The Trial - Pink está no júri de sua consciência, com sua mãe na presença de platéia, o juíz, e as testemunhas, todos fruto da imaginação do personagem. A música é somente um ponto na história, ponto crucial por sinal. Muitos acham uma das piores músicas da banda, junto com Mademoiselle Knobs e Seamus. Mas, por cima de tudo isso vale ressaltar que essa é uma peça muito importante para o enredo, pois é aí que termina a história, com Pink sendo julgado a enfrentar seu maior medo, tudo que há depois do muro

Outside The Wall - Após a queda do muro que separava Pink de todo o resto da sociedade, resta cantar. E os músicos do Pink Floyd se revezam nesta tarefa, cantando tristes sobre os destroços do muro. No filme homônimo, crianças tocam diversos instrumentos.

Então foi isso, a queda do muro deu fim ao álbum, um dos maiores discos da história do Rock. E está na minha lista dos 200 álbuns definitivos do Rock. Maravilhosamente aclamado pela crítica em geral, o The Wall é um show a parte da banda Pink Floyd. E valeu a pena avaliar mais esta obra aqui no Hoedawn. Abraços amigos, e até o próximo álbum.

1 de out. de 2010

The Queen Is Dead (The Smiths, 1986)


The Queen Is Dead é o terceiro álbum de estúdio da banda Inglesa de Rock Alternativo The Smiths. O álbum é certamente o mais aclamado pela crítica em geral. E hoje nós vamos fazer a análise dele, uma pequena resenha. Vamos avaliar música por música, como sempre. O álbum merece.

The Queen Is Dead - É a primeira faixa e dá título ao álbum. Nesta canção podemos ver um lado pendendo bem para o Hard Rock, uma característica que definitivamente não combina com a banda. A voz de Morrissey recitando os versos é a marca registrada do The Smiths, uma espécie de "Os Silvas", pois Smith é um dos sobrenomes mais comuns da Inglaterra.

Frankly, Mr Shankly - Podemos perceber a influência do Britpop nesta música, mesmo que a banda tenha sido formada antes do início deste movimento. Também possui um ritmo meio R&B (Rythm & Blues). O ponto alto do álbum ainda está por vir. Aliás, esse foi um dos mais produtivos álbuns do The Smiths, como antes citado.

I Know It's Over - A banda sempre foi aclamada também por suas canções extremamente depressivas e reflexivas, talvez por isso seus fãs tenham a fama de melancólicos. Mas nesta faixa percebemos que mesmo que o objetivo da banda não seja - eu acho que é - ser melancólico, dá um tom. E as letras, que levam todo o ritmo, também retratam esse lado.

Never Had No One Ever - E toda a tristeza que se iniciava em I Know It's Over continua a assombrar. A faixa possui uma melodia calma, e traz Morrissey com seus trejeitos nos vocais, sempre dando um show particular. Ele certamente é um dos maiores vocalistas - e pessoa - da história.

Cemetry Gates - Nossa, que susto. O álbum muda totalmente, de uma melancolia sem fim se transforma numa explosão do britpop. Cemetry Gates é uma das músicas mais alegres do álbum. Somente a música, com sua bela melodia e os arranjos vocais feitos por Morrissey. A letra sugere um grupo de pessoas fazendo um nada convencional passeio, situando-se em um cemitério, e lá, questionam as razões da vida e etc.

Bigmouth Strikes Again - Absolutamente sensacional, roubou o posto de hit do álbum. É uma das músicas mais conhecidas da banda, trazendo uma letra confusa. Mas o que importa? Todo o resto cumpre o papel, e encobre com uma sutileza incomparável. Sweetness/Sweetness I was only joking when I said I'd like to smash every tooth in your head. Vai me dizer que você entendeu?

The Boy With The Thorn In His Side - O garoto eternamente atormentado. A letra sugere um garoto (óbvio) que se sente inseguro, guardando seu ódio dentro de si, e assim, fica atormentado pelo desejo de conhecer o mundo ao seu redor. Uma completa obra de arte da dupla Morrissey/Marr. É o maior sucesso para se tocar em qualquer festa de Flashbacks dos anos 80.

Vicar In A Tutu - Vencendo todo aquele período tristonho, esta música vem para quebrar toda a melancolia, que em seguida vai voltar ao álbum. Mas este pequeno tempo, esta música, nos faz pensar de tão genial que a banda é, a música não precisa de mais nada. É o que é, sem precisar ser mudado, nunca. The Smiths inspira, toda a genialidade de Morrissey nos fascina.

There Is A Light That Never Goes Out - Perdendo todo o sentido, a música foi preterida a ser o maior sucesso, o carro-chefe do álbum, mas perdeu o posto para Bigmouth Strikes Again. Nada que desvalorize esta obra de arte. É uma real obra de arte, vale muito a pena ouvir. A música termina magníficamente  num fade out com os dizeres do verso, do título. Maravilhoso.

Some Girls Are Bigger Than Others - Aqui, um trabalho sensacional de Morrissey. Claro que fechando o disco, deveria haver alguma coisa para se tirar de proveitoso. E com certeza isso é a voz de Morrissey, e suas reflexões. Ele sabe se expressar perfeitamente sobre alguns assuntos pouco discutidos, transfomando a música, muitas vezes confusa e não muito elaborada, em meros veículos para suas letras espetaculares. Termina em mais um fade out contendo a repetição contínua do título, com o backing vocal feito também por esse gênio da música.

Chega ao fim toda a resenha. Uma inspiração magnífica me trouxe até aqui para escrever sobre um dos álbuns mais sensacionais da história. Não é à toa que é o melhor disco do The Smiths, uma banda que possui uma curta vida, mas que trouxe e nos brindou com álbuns tão perfeitos, mas singelos. A capa foi feita por Morrissey, e apresenta o ator Alain Delon, no filme de 1964 chamado L'Insoumis. Esta foi uma inspiradíssima postagem amigos, esperem por mais resenhas e reviews, lembrando que se você quiser me ver avaliando um álbum do seu gosto, é só mandar um e-mail para danilo.frazao@hotmail.com, ou escrever na cbox ao lado. Abraços, e até a próxima resenha e/ou review.

Danilo Frazão.

Hurley (Weezer, 2010)



Hoje vamos inaugurar a nova coluna do blog, que vai tratar de somente fazer uma revisão de alguns álbuns, sendo bem rápida e prática. O Hurley tem muito mais do que só uma capa simpática ilustrando o ator chileno-americano Jorge Garcia, o Hurley Reyes do seriado Lost.

O álbum tem vários pontos positivos, e também nos reserva pontos negativos, obviamente. Posso conceituar o Hurley como sendo um dos álbuns mais monótonos do Weezer, pois traz aquela mesmice insuportável. As músicas que só trazem pequenos versos sem muito ritmo, fazendo com que o Weezer sempre fique com médias baixas. Mas não só isso, podemos trazer outros pontos positivos também, como o lado do marketing, a banda "invadindo" o Youtube.com para promover o álbum. É extremamente interessante esse lado marqueteiro da banda. Podemos exemplificá-lo no clipe Porks and Beans, onde 25 vídeos virais da internet se revezam.

Vocês devem ter percebido uma pequena imagem abaixo do álbum, trazendo 8 estrelas, que pode ser interpretado como a nota do álbum. Eu digo que é nota 8 por causa de todo o marketing que ronda o cd. Mas dentro dele, na mídia, as músicas deccepcionaram um pouco. Existem também algumas faixas especiais, que envolvem no mais um cover meio sem graça da música "Viva La Vida", da banda Coldplay. A mesmice marca esta obra do Weezer. Então foi isso amigos, uma rápida passada só revisando este disco. Esperem por mais.