2 de out. de 2010

Mellon Collie and the Infinite Sadness (The Smashing Pumpkins, 1995)



Mellon Collie and the Infinite Sadness é o terceiro álbum de estúdio da banda americana de Rock Alternativo The Smashing Pumpkins. O disco de 28 faixas foi lançado no dia 24 de Outubro de 1995 nos EUA. O álbum conceitual foca na melancolia (principalmente no título), e trata sobre o ciclo entre vida e morte. Assim, um disco representaria a vida, e outro a morte. E hoje nós vamos conceituar mais um pouco esta obra

Mellon Collie and the Infinite Sadness - É a primeira faixa do disco, e traz o título do álbum. É basicamente um belo solo de piano executado pelo líder da banda, Billy Corgan.

Tonight, Tonight - É uma das músicas mais conhecidas da banda. E tem merecidamente um clipe à sua altura. Traz uma banda extremamente consistente trabalhando com uma orquestra, que dá o tom magnífico em toda a faixa. Vale a pena escutar. O desempenho da Chicago Symphony Orchestra é de se aplaudir de pé.


Jellybelly - A banda volta ao seu posto de grupo barulhento, trazendo mais barulho que música consistente, coisa que se alternou em Tonight, Tonight.


Zero - Continuando, mais barulho que melodia. Mas esta música é bem mais elaborada, trazendo versos decoráveis e sendo bem melodiosa.


Here Is No Why - O riff é bem executado por Corgan. A música volta a trazer a alternância de voz do vocalista, que é uma das marcas da banda.


Bullet with Butterfly Wings - Com certeza é um dos maiores sucessos da banda. A bateria pesada de Jimmy Chamberlin situa a faixa como uma pesada música digna de aparecer em qualquer álbum de Heavy Metal.


To Forgive - A melancolia começa a tomar conta do álbum. Muitos dizem que é como um bilhete de suicídio de Corgan. mas esta música é calma, sem muito alarde. É despretenciosa até dizer chega.


Fuck You (And Ode to No One) - Tanto o título como o tom da música expressam o segundo lado do The Smashing Pumpkins. As letras, sempre como bilhetes de suicídio, e melodia pesada cheia de todos os instrumentos.


Love - Um trabalho de sintetizadores faz com que a faixa pareça recortada, com várias peças sendo coladas.  A voz radiofônica de Corgan dá o tom.


Cupid de Locke - Saindo do padrão, a banda se vê obrigada a fazer músicas com mais melodia do que barulho, pois só assim atingiria o público em seu total.


Galapogos - Calma e bem elaborada, Galapogos traz à todos um Billy Corgan com uma voz sofrida, dando todo o tom que o álbum necessitava.


Muzzle - Como em todas as outras faixas (exceção de Galapogos e Cupid de Locke), a banda traz um ritmo pesado, carregado por baterias enfurecidas e guitarra com efeitos de heavy metal.


Porceline of the Vast Oceans - Antes do fim, esta épica faixa de 9 minutos faz com que os fãs fiquem excitados tendo em vista de que ainda havia mais um disco para se ouvir. E ela leva assim, até o fim, os espectadores. Ritmo pesado, tom de heavy metal mesmo.


Take Me Down - Fechando o primeiro disco, Take Me Down é uma singela composição de James Iha, com ritmo leve e pegada de R&B.
Disco Dois, Parte 2


Where the Boys Fear to Tread - Só a introdução já lembra uma banda de Rock pesado, guitarras
desafinando para dar e vender. E assim se fez a primeira faixa do segundo disco, que representa em seu todo a noite, e a morte.


Bodies - A levada pesada continua, sem trazer muita melodia, constrastando com os gritos angústiantes de Corgan. "Love is Suicide", diz um trecho da faixa.


Thirty-Three - É uma das melhores canções do álbum. E faz jus ao nome, em quantidade. É a personificação de todo o trabalho melancólico de Billy Corgan, com o mesmo fazendo uma performance invejável sentado à frente de um piano.


In the Arms of Sleep - Jazz. Essa música tem um ritmo similar às composições mais fiéis deste ritmo.


1979 - D'arcy Wretzky, o baixista, finalmente aparece nesta faixa, e traz toda ela em suas costas, na levada do seu baixo. Corgan com sua voz sofrida também marca esta canção.


Tales of a Scorched Earth - No começo, um sintetizador traz à todos uma guitarra pesada e bateria frenética, que leva toda a canção, até seu término. Corgan dá o tom com gritos histéricos dentro da faixa.


Thru the Eyes of Ruby - 7 minutos de pura improvisação de um piano despretencioso, acompanhado por todos os outros instrumentos.


Stumbleine - Os títulos das faixas são complexos. Não posso dizer o mesmo das faixas em si. Mas essa canção traz um dueto impressionante entre Corgan e seu violão, fazendo várias escalas.


X.Y.U. - Queria ter uma conversa com quem cria os títulos das canções. É tanta complexidade que assusta. No mais, esta é outra música de 7 minutos que traz toda aquela levada de Heavy Metal antes citada. Mas isso é Rock Alternativo, no fim.


We Only Come out at Night - O baixo de Wretzky toma todo o riff da canção, e em seguida entra Corgan repetindo os versos do título, e o resto da faixa. A alternância do tom da voz dele é com certeza uma das marcas mais lembradas do grupo.


Beautiful - Completando o show de Wretzky, agora no vocal, Beatiful é uma triste canção que traz todos os instrumentos realmente em uma sincronia considerável. E assim, faz com que o resto da faixa seja acompanhado por a sempre sofrida voz de Corgan.


Lily (My One and Only) - É simplesmente uma capela de todos os intregrantes, atrás de uma bateria de Jazz, somente com o timbal. 


By Starlight - Penúltima faixa, traz Corgan com a voz extremamente sofrida, sobrepondo todos os padrões de sofrimento.


Farewell and Goodnight - Confesso que na versão em que baixei o álbum, é meio difícil ouvir a última faixa do álbum. Triste, mas no que eu pude perceber, a canção é uma pequena improvisação, que faz com que o álbum seja fechado singelamente, sem muito alarde.

Então foi isso amigos, 28 faixas de pura melancolia. E depois dessa eu vou me despedindo de vocês. Sempre lembrando que você pode pedir uma avaliação do álbum que preferir, você só terá o trabalho de escrever na Cbox à direita da postagem, em cima. Abraços, e até a próxima postagem!

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