6 de nov. de 2010

Feel Euphoria (Spock's Beard, 2003)



Feel Euphoria é o sétimo álbum de estúdio da banda americana de rock progressivo Spock's Beard. Marca o início da era Nick D'Virgilio nos vocais, substituindo o excelente Neal Morse, que deixou a banda após o lançamento do álbum Snow, de 2002. O álbum passa bem longe do experimentalismo presente em outras obras do Spock's Beard. O porque do nome? veio de um episódio da série Star Trek onde o capitão Kirk e outros oficiais entram num universo paralelo, onde Spock tem uma barba.


Produção: 2003| Tempo de disco: 73:00 | Gênero: Rock Progressivo
Melhor música: A Guy Named Sid - Pior Música: Carry On

Onomatopoeia - O nome da faixa parece ser complicado, mas só o nome. A primeira canção do álbum mostra que a banda carrega um lado metal/alternativo, pois alguns álbuns se alternam entre momentos calmos e caóticos, o que é uma marca da banda, o experimentalismo. Em álbuns posteriores as músicas chegaram a ter 23 min, muito pela influência do antigo vocalista Neal Morse, que neste álbum foi substituido por Nick D'Virgilio, o baterista da banda. 

The Bottom Line - Continuando com a saga de 73 minutos, esta faixa traz novamente o lado alternativo do SB, carinhosamente chamando pelos fãs. Mas menos caótica do que Onomatopoeia, a primeira faixa do álbum. A presença do tecladista Ryo Okumoto, um simpático japonês que faz parte da banda, é muito notada em todos os álbuns do Spock's Beard, tendo em alguns momentos faixas solos deste grande pianista e compositor.

Feel Euphoria - Todos nós sabemos (ou alguns) que a dificuldade encontrada por músicos que tocam dois instrumentos ao mesmo tempo, um tocam um e cantam simultaneamente é muito grande. Mas D'Virgilio conseguiu aprimorar isso muito bem neste álbum, principalmente nessa levada encontrada na terceira faixa do álbum. A bateria é muito presente nesta canção, e a voz não fica fora de tempo, como costuma ser com outros vocalistas que tocam instrumentos.

Shining Star - Novamente a bateria é um dos instrumentos mais marcantes na canção, e Nick D'Virgilio honra todo o legado que Neal Morse deixou, mesmo que não tenha tanta aceitação entre os fãs mais radicais da banda, que preferem o antigo Morse.

East of Eden, West of Memphis - Agora, o curto riff perfomado por Alan Morse, é o destaque desta canção bem mais calma em relação às outras faixas posteriores. Alan Morse é irmão do antigo vocalista Neal, que seguiu carreira solo e teve algumas parcerias bem feitas, como a feita com Mike Portnoy, ex-baterista da banda Dream Theater, atualmente está no grupo de heavy metal Avenged Sevenfold, em turnê.

Ghosts of Autumn - Outro fator que contou muito no disco foi a longa duração de várias músicas, formando no total 73 minutos de uma música mais consistente em relação às outras, de álbuns anteriores, como The Light de 1994 e The Kindness Of Strangers, de 1998, ambos com Neal Morse liderando nos vocais.

A Guy Named Sid - Esta faixa é dividida em 6 atos, e foi composta pelo atual frontman da banda Nick D'Virgilio. Vamos dividí-la nestas 6 devidas faixas para definir uma por uma.
    I. Intro  - É, como diz o título, a introdução desta pequena peça musical dividida em 6 atos, um dos maiores êxitos de D'Virgilio como principal compositor do SB. Destaque para Ryo Okumoto.
        II. Same Old Story - Cada ato demonstra musicalmente a fictícia história que gira em torno do protagonista Sid, como sugere o título. Esta faixa traz de volta todo o ritmo alternativo da banda.
                III. You Don't Know - Bem mais calma, este trecho de 3:20 minutos serviu para acalmar a todos que ouviram este álbum, mostrando que está chegando ao final, usando todos os instrumentos de uma forma menos caótica o possível.
                        IV. Judge - Os sintetizadores aparentemente comandados por Okumoto são novamente o destaque desta faixa, que na língua portuguesa se chama "Juíz". É a continuação da pequena peça.
                                     V. Sid's Boys Choir - É simplesmente uma capela feita por todos os intregantes, como também sugere o título. No fim, a voz radiofônica de D'Virgilio dá o tom e encerra esta faixa. 
                                                 VI. Change - Com a mesma introdução da primeira faixa da peça, aparentemente é o fim da peça, certamente é. Então, para fechar o álbum, vem a última faixa, a seguir.

[ termina a peça A Guy Named Sid ]

Carry On  - O alternativo se une ao progressivo, transformando esta faixa em um ótimo final, mas não preenche todas as expectativas criadas pela pergunta: "Será que D'Virgilio conseguiria ocupar bem o lugar deixado por Morse?". É a última faixa do bom álbum, mas não o melhor da história do SB.

Acaba por aqui mais uma resenha, sempre lembrando que se você quiser ver seu álbum preferido descrito aqui no @hoedawn, entre no fórum de discussão do site, localizado acima na seção "Comentários". Abraços amigos, até a próxima resenha!. A faixa escolhida de hoje foi Onomatopoeia, a primeira canção do álbum. 

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