20 de set. de 2010

Origin of Symmetry (Muse, 2001)


Origin of Symmetry, de 2001, é o 2º álbum da banda inglesa de rock alternativo Muse. Bandas do estilo de Muse, como The Mars Volta, possuem álbuns incrívelmente monótonos no sentido da melodia das músicas, que se repete, tal como no Punk Rock. É meio difícil definir o álbum como sendo um dos obrigatórios na história do Rock, mas hoje irei "definhar" o álbum música por música.

New Born - É a primeira faixa do álbum, e já deixa claro para o que a banda veio. Com os instrumentos violentamente tocando simultaneamente com a voz estilo "sofrida" do vocalista Matthew Bellamy, contrastando com o backing vocal feito por Christopher Wolstenholme. É bem agressiva, como acontece no álbum inteiro, usa este vocal sofrido como âncora.

Bliss - A melodia espacial marca esta ótima segunda faixa. Digo espacial, referindo-me ao uso muito bem feito dos sintetizadores, e os efeitos da guitarra de Bellamy. Assim como no Punk Rock, a guitarra tem o efeito similar ao usado por Bob Marley em algumas de suas canções. A voz sofrida segue dando o tom, rs.

Space Dementia - Começa com um breve solo de piano, até a bateria entrar junto com o resto da parafernalha usada por uma banda que se preze. Como já estamos acostumados, chega a voz sofrida de Matthew Bellamy, que nesta faixa é acentuada com o uso de efeitos junto à voz, tornando-a mais "fake" o possível. Esta música tem diversas variações no ritmo.

Hyper Music - De Hyper não tem nada, só a letra. É nesta parte do álbum que o mesmo começa a ficar enjoativo. A guitarra metralha, mas não convence, como sempre. A voz pende pra um lado mais Metal, usando o baixo como guia. Não sei ao certo por que estou fazendo a resenha deste álbum. É aquela mesmice de álbuns de Rock Alternativo.

Plug In Baby - Aleluia, a voz fica normal nesta faixa. Curiosidade: Ela faz parte da playlist do jogo Guitar Hero 5. Então, sabemos que ela começa com um riff, tem uma ponte, e um solo. Mas não com qualidade, isso é fogo. A música faz jus ao título, começando com uma guitarra solista dando o tom, até Bellamy chegar com sua voz ofegante cansada de ser sofrida.

Citizen Erased - Músicas de 7 minutos ou mais, sim, essa é uma. Mas... não é um música de 7 minutos. Na verdade é um sofrimento em forma de música, de 7 minutos. E se tivesse algumas alterações no ritmo, seria mais interessante. Mas não tem.

Micro Cuts - Finalmente a guitarra egoísta dá lugar à uma bateria lenta mas que tem aquela pegada, deixando a música um pouco mais interessante, apesar de a voz ficar "agudamente" mais enjoativa. Essa faixa me deu dor de cabeça. Por favor Matthew Bellamy, pare de gritar.

Screenager - Enfim, eles se tocaram de que deveriam fazer experimentos para serem uma banda alternativa que se preze, e começam com um tamborzinho, dando um ar meio floresta amazônica para a música. Mas já que a marca da banda é a voz sofrida, aí está ela, fielmente. O orgão (é) bate ponto com sintetizadores nesta música, dando aquele ar espacial como em Bliss.

Darkshines - Jazz, sim, Jazz. Essa música sofreu clara influência deste gênero musical. Mas como a marca do Muse é a música pesada, ela faz parte desta faixa também. É uma das melhores na minha humilde opinião. O solo de sintetizador marca.

Feeling Good - Chega o ponto alto do álbum. It's a new dawn, it's a new day, it's a new life for me. Sinceramente eu já escutei esse verso em algum lugar. Talvez MTV. Mas é a melhor música, o chamado "hit" do álbum. Não precisa de introduções. O ritmo melancólico dá o tom.

Megalomania - Fechando este álbum, uma música calma com melodia agradável, e a voz sofrida. O saldo foi positivo, sendo que é de praxe os álbuns do Muse terem estes elementos. Para os fãs, ótimos 51 minutos. Violão e piano fazem desta canção um ótimo fechamento do álbum. O tom de todos os instrumentos parece mais baixo.

Então foi isso, espero ter agradado todos vocês com mais esta resenha. As bandas de Punk Rock e Rock Alternativo realmente tem os álbuns bem repetitivos, marcando sempre por suas melodias iguais. O Origin of Symmetry marca isso, sendo que todos os fãs de Muse, uma banda relativamente nova, ficaram bem agradecidos pelo lançamento deste CD. Abraços, e até a próxima!

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