8 de dez. de 2010

Ever (IQ, 1993)



Ever é o sexto álbum de estúdio da banda inglesa de Rock Progressivo IQ. A banda sempre foi conhecida por seu lado progressivo muito apurado, com longas canções e álbuns complexos demais para serem colocados no mainstream da música comum. E hoje nós vamos fazer um pequeno resumo sobre esta obra que marca o retorno de Peter Nicholls à banda.

Produção: 1993| Tempo de disco: 50:27 | Gênero: Rock neo-progressivo
Melhor música: Leap Of Faith  - Pior Música: Out Of Nowhere

O disco começa mostrando que o quinteto inglês estaria voltando à sua velha forma, onde se tornou conhecido principalmente pelo lançamento do álbum The Wake, de 1985, que foi muito bem aclamado pela crítica em geral, com composições muito bem recebidas por seus fiés fãs que até aquele momento não representavam uma multidão, por assim dizer. E a primeira faixa é The Darkest Hour, que mostrou que a banda definitivamente estava de volta, com uma belíssima canção para iniciar os trabalhos neste disco. Maravilhosa composição dos integrantes do IQ, e marca também por seu tempo de duração, que só perde para Further Away, de 14min30s.

Fading Senses é uma balada composta pelo IQ talvez com o intuito de quebrar este ambiente caótico que foi estabelecido por uma complexa composição que abriu o álbum. E talvez esta música sirva para um momento mais íntimo da banda, que conseguiu agradar com esta canção, muitas vertentes e fãs do Rock neo-progressivo. Essa canção é muito semelhante em seus elementos à outra balada, Speak My Name, do álbum Subterranea, de 1997. Já estabelecido um clima mais calmo, Out Of Nowhere vem novamente para quebrar todo o ambiente, trazendo ao público mais uma canção bem progressiva, mas com um pequeno tempo de duração, contrariando todos os elementos necessários para cada música em um álbum progressivo. Aliás, a banda é considerada por muitos Rock Neo-progressivo, ou seja, composições mais aceitas pelas rádios e público em geral.

Como já disse anteriormente, Further Away é a canção mais longa do disco, com 14min30s de duração. E talvez por isso seja uma composição bem progressiva, com letras fantasiosas e melodia complexa, e por isso, não agrada muito o público que anseia por músicas mais agradáveis aos ouvidos, que tenham um pequeno tempo de duração e assim mesmo agradem à quem ouve. Em seguida, Leap Of Faith arrebata todos com uma maravilhosa introdução de teclado Martin Orford, um dos standartes da banda, que carregou o IQ nos anos 80, com suas linhas de teclado/sintetizadores muito apuradas criando belíssimas músicas. E essa faixa prova que a banda não largou seu lado progressivo, mas construiu sim um legado com canções consideradas mais hits, mesmo com um longo tempo de duração. 

Came Down pode ser considerada a continuação de Leap Of Faith. A última faixa do disco Ever é igualmente uma belíssima composição, com melodia agradabilíssima aos ouvidos que anseiam por trabalhos concentrados e bem executados. E assim acaba o disco revisado por mim (Danilo Frazão) hoje. Espero que vocês tenham gostado desta pequena revisão sobre um maravilhoso álbum que merece ser ouvido por todos que visitam o Hoedawn. Destaque para a linha de Leap Of Faith até Came Down. Na minha opinião um dos melhores momentos de todos os álbuns do IQ. Aliás, a banda continuou trabalhando com o neo prog, se destacando 4 anos depois com Subterranea, um álbum carregado por longas canções, principalmente a épica The Narrow Margin, de exatos 20min. Seu concerto ao vivo também foi muito aclamado pela crítica em geral.

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